Fetichismo

Antigamente, acreditava-se que fantasmas poderiam voltar a morar em alguns objetos que lhe pertenciam quando estavam vivos. A essa crença está atrelado o uso de relíquias modernas. Os povos antigos africanos sempre adoravam os ossos e restos de seus líderes e o esqueleto de santos e de heróis ainda são considerados supersticiosos por muitas pessoas. Ainda nos dias atuais as peregrinações são feitas em homenagens a grandes homens.

As objetos supersticiosos é um resultado de antigos culto dos fetichistas. As relíquias, em algumas religiões, representam uma tentativa de tornar o fetiche moderno, mais diferente do fetiche do selvagem e assim considerá-lo um lugar de dignidade e respeito nos sistemas religiosos.

Alguns dizem ser um ato de paganismo acreditar em fetiches e na magia, mas, nada de errado há em aceitar relíquias e milagres.

As primeiras imagens da África foram feitas para preservar a aparência e a memória dos mortos ilustres; na realidade, eram monumentos. Os ídolos foram outra consequência do fetichismo.

Os povos mais primitivos acreditavam que uma cerimônia de louvor levava o espírito a entrar na imagem; da mesma maneira, quando certos objetos eram abençoados, eles se tornavam amuletos sagrados.



Foi um progresso evolucionário avançar do antigo fetichismo das lascas de unhas do cacique selvagem, para a adoração de uma coleção de cartas, de leis, de lendas, de alegorias, e de mitos, que refletem sabedoria de anos.

A ciência está retirando da vida o elemento do risco. Mas, se os métodos modernos de educação falhar, haverá um volta às crenças na magia primitiva. As superstições ainda perambulam pelas mentes de muitos povos civilizados.

Vários idiomas contêm muitas expressões antigas, palavras que atestam que a os povos desde muito tempo estão ligados à superstição do fetiche, como: enfeitiçado, possuído, inspiração, ingenuidade, êxtase, e pasmo. Alguns acreditam em boa sorte, em mau olhado e em astrologia.

Hoje, a África está no início da sua evolução intelectual. Alguns africanos estão tentando alcançar a luz da verdade e os fatos das descobertas científicas, enquanto a outros acreditam na superstição antiga e em uma magia disfarçada.

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Desenvolvimento Econômico e Social

Em 2004, o país recebeu mais de 16,5 milhões de turistas.
Ao mesmo tempo, o turismo aumentou consideravelmente, de 17,7 bilhões de dólares, para 29,6 bilhões em 2004. Mais de 600 mil postos de trabalho eram ligados direta ou indiretamente ao setor do turismo neste ano, o que representou 16,5% do emprego total do país.

A Grécia possui 11.260.402 habitantes, e apresenta um crescimento de 0,3% ao ano. A taxa de analfabetismo é 2,5% e a renda per capita é US$ 31.382. Apresenta também graves problemas de ordem econômica. O ano de 2010 será crucial para a Grécia, com a execução do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), sendo que o país está passando por uma grave crise econômica e social.

A UE ofereceu ajuda à Grécia. É um esforço da Europa para evitar a queda da Grécia nos mercados. Os países da zona Euro colocaram à disposição de Atenas 30 milhões, num plano de três anos, que deverá ser completado pelo FMI


Desenvolvimento da Grécia em Relação a Zona Euro.



Crescimento da Grécia desde 2003, até o esperado em 2010.



Atualmente, a Grécia faz parte do grupo de países com desenvolvimento humanos elevado, ocupando a 25ª posição com um IDH de 0,942. A expectativa de vida da população é de 79,5 anos e a taxa de mortalidade infantil é de 6,7/mil nasc.


Essa Matemática Grega era uma matemática de carácter dedutivo, não havendo propriamente livros contendo problemas, mas axiomas, proposições, teoremas e demonstrações, os quais não são objecto de estudo nestas páginas. De qualquer forma mesmo esta matemática levantou alguns problemas, principalmente aqueles que os matemáticos da época não foram capazes de resolver - os três problemas clássicos da antiguidade:

· A quadratura do círculo;

· A trissecção do ângulo; e

· A duplicação do cubo.

Friberg (2005) divide os textos gregos originais da época, e não as traduções e copias posteriores, em dois grupos:

· textos directamente relacionados com os Elementos de Euclides, tal como o da imagem acima;

· textos não relacionados com os elementos de Euclides, todos do período ptolemaico e romano do Egipto.

Estes últimos textos são, portanto, contemporâneos dos papiros escritos em demótico (escrita egípcia) e não se encontram diferenças significativas entre estes Friberg (2005).

Nestas páginas são apresentados alguns destes textos, que contém, portanto, problemas na linha dos problemas levantados pelos Egípcios e pelos Babilónios.




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Questões Ambientais

Assim como no Brasil, a temperatura na Grécia é medida pela escala Celsius. No país o inverno é frio e chuvoso, que dura desde meados de Outubro a finais de Março e a estação seca e quente, que dura desde Abril a Outubro. Durante os meses mais frios são Janeiro e Fevereiro, a temperatura média chega a 5°C nas áreas costeiras, e 0o C nas zonas interiores.

Nos meses mais quentes, como Agosto, várias florestas e paisagens da Grécia são destruídas devido às altas temperaturas, que acabam ocasionando incêndios florestais por todo o território.



Flora

Metade da flora total da Grécia é formada por florestas com vegetação variada e rica que transpõe de vegetação conífera alpina ao tipo mediterrâneo.



Aethionema retsina é uma espécie de fanerógama que pertencente a família das Brassicaceae. É endêmica da Grécia e seu habitat natural são os matagais mediterrâneos e as áreas rochosas.

Um aspecto comum a este tipo de ecossistemas é o facto de serem periodicamente percorridos pelo fogo e de conseguirem retomar rapidamente as características que tinham antes, ou seja, de possuírem uma elevada resiliência. Esta característica faz com que, para a maior parte das situações, só com alguma atenção se consiga detectar os efeitos do fogo em matagais queimados há mais de 5 anos. Muito embora a frequência dos incêndios seja hoje em dia bastante mais elevada, devido a factores diversos relacionados com a actividade humana, sabe-se que sempre foram uma constante ao longo da evolução da vegetação Mediterrânea. A capacidade que os ecossistemas Mediterrâneos têm de reconstituir, num relativamente curto período de tempo, a vegetação consumida pelas chamas é, portanto, o resultado de milhões de anos de evolução.

Fauna

Tartarugas e outras vidas marinha raras, vivem nos mares ao redor da Grécia, enquanto as florestas da Grécia provêm casa para os últimos ursos pardos e linces do oeste da Europa, e para lobos, corças, cabras-selvagens, raposas e javalis, dentre outros.

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Curiosidades

Um costume do povo grego é que, ainda na infância, a criança encontra um meio que o estimula a crescer intelectualmente. É costume dos gregos frequentarem um lugar que na própria linguagem deles é chamado "cafenion" (lugar onde se toma café), onde homens de todas as classes se reúnem para discutir vários assuntos correntes do dia.
Os sobrenomes gregos são em sua maioria patronímicos. Sobrenomes referentes à profissão, características e localização/origem também ocorrem.Geralmente, os sobrenomes gregos masculinos terminam em -s, que é a terminação grega masculina comum dos substantivos próprios no caso nominativo. Excepcionalmente, alguns terminam em -ou, indicando o caso genitivo desse substantivo próprio por razões patronímicas. Embora os sobrenomes sejam fixos hoje, patronímicos dinâmicos e modificados sobrevivem nos nomes do meio na Grécia onde o genitivo do primeiro nome do pai é geralmente o nome do meio.


De onde vem o costume grego de quebrar pratos?

Ninguém sabe ao certo como o hábito surgiu, mas alguns dizem que ele já fazia parte da cultura grega há 4 mil anos. Uma das possíveis explicações seria o fato de os gregos antigos acreditarem que o barulho afastava os maus espíritos. Mas, além disso, quebrar pratos é prova do desapego aos bens materiais.

Nos tempos modernos, esse costume adquiriu sentidos mais simples, sendo usada para demonstrar apreciação do público por um cantor ou para animar um grupo de pessoas que estivesse dançando. Por volta da década de 30, quebrar pratos havia se tornado uma prática tão comum que os restaurantes costumavam comprar cerâmicas especiais para serem espatifadas no final da noite. Hoje, porém, esse hábito é ilegal nos restaurantes, clubes noturnos e tavernas na Grécia. O tradicional costume foi substituído pelo ato de atirar flores.Tudo por causa da grande quantidade de pessoas que acabavam se ferindo com os pedaços de cerâmica quando a festa ficava muito animada.

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Religiosidade na Grécia

A maior parte dos gregos são cristãos ortodoxos orientais, pertencente à Igreja Ortodoxa. Pequenos grupo pertencem a outras denominações cristãs ou outras religiões. A principal denominação cristã não ortodoxa é a católica romana, e mais recentemente evangélicos e outros grupos protestantes.

Desde a época do Império Otomano tem havido uma minoria muçulmana dentro da sociedade grega, e na maior parte da História daGrécia tem possuído um grande grupo judaico.

A Igreja Ortodoxa, ou Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, é uma Igreja cristã que separou-se da Igreja Católica Apostólica Romana no século XI, tendo quase mil anos, seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos. Sua doutrina é muito semelhante à da Igreja Católica, preservando os sete sacramentos, o respeito a ícones, o uso de roupas litúrgicas nos seus cultos, sendo uma das diferenças significativas o fato de desconsiderar a liderança papal, embora presta-lhe respeito.



Cnossos, também grafado Knossos ou Knossus; em grego: Κνωσός, é o maior sítio arqueológico da Idade do Bronze da ilha grega de Creta, provável centro cerimonial e político da cultura e civilazação minóica. Situado próximo da cidade moderna de Heraklion.



Considerado como a morada dos deuses para os antigos gregos. Ao norte do Monte Olimpo fica a região da Macedônia grega, onde nasceu Alexandre, o Grande.
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Físicos Gregos

Vários físicos e cientistas gregos, se destacam no cenário Mundial. Entre eles:

Leonidas Resvanis



Leonidas Leo "K. Resvanis (nascido em 1944 em Atenas, Grécia) é um médico conhecido por seu trabalho com neutrinos. Resvanis é professor de Física na Universidade de Atenas, Diretor do Projeto Nestor (Neutrino Telescope Submarine prolongado com Investigação Oceanográfica), um projecto internacional dedicado à utilização de um telescópio de neutrinos localizado em Pilos, na Grécia.

Nicholas Metropolis

Nicholas Metropolis Constantino (11 de junho, 1915 - 07 de outubro de 1999) foi um matemático, físico e cientista da computação, greco-americana.



Metropolis recebeu seu Bacharel em 1937 e seu Ph.D. em 1941, em física experimental na Universidade de Chicago. Mais tarde, Robert Oppenheimer o recrutou em Chicago, onde na época estava colaborando com Enrico Fermi e Edward Teller nos reatores nucleares de primeira, para trazer para Los Alamos National Laboratory. Ele veio para Los Alamos em abril de 1943 como membro do grupo original de cientistas cinqüenta. No final da II Guerra Mundial, voltou à vida acadêmica na Universidade de Chicago, como Professor Assistente. Ele voltou para Los Alamos em 1948 para liderar o grupo da Divisão Teórica, ele projetou e construiu o computador MANIAC I e II, em 1952 MANIAC em 1957. De 1957-1965 foi professor de física na Universidade de Chicago e foi o fundador e Diretor do seu Instituto de Pesquisas em computadores. Em 1965 ele retornou ao laboratório de Los Alamos, onde foi nomeado Senior Fellow em 1980.

Metropolis contribuiu com diversas idéias originais para o campo da matemática e da física. Talvez o mais conhecido é o método de Monte Carlo. Metropolis Em 1953, co-autor do primeiro artigo de uma técnica que foi fundamental para o método agora conhecido como Simulated Annealing. Ele também desenvolveu um algoritmo para gerar amostras da distribuição de Boltzmann e, posteriormente, generalizadas por WK Hastings.


Nicholas Christofilos



Christofilos nasceu em Boston, Massachusetts, em 16 de dezembro de 1916 e cresceu na Grécia. Em Atenas, Nicholas estudou engenharia mecânica e elétrica. Em 1946, ele desenvolveu idéias para um Síncrotron e em 1949 ele concebeu o princípio do foco intenso. Mas, na publicação em um jornal de ter apresentado uma patente nos Estados Unidos e Grécia.

Sua descoberta passou despercebida por vários anos até o início do intenso foco foi redescoberto em 1952 e aplicado ao aceleradores de partículas em Brookhaven, da Universidade Cornell e CERN. A descoberta explica um fenómeno curioso das partículas. Quando os elétrons livres caiu a um campo magnético no interior de uma câmara de vácuo, os elétrons parecem seguir o caminho do campo magnético.

No início dos anos 60 Christofilos sugeriu que a extrema ondas de baixa frequência foram uma maneira conveniente de se comunicar com submarinos.

Obra : Aurora artificial causada pela detonação da bomba Starfish Prime.

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Principais Fontes de Energia

Atualmente a energia necessária na Grécia provém de combustíveis - gás natural, petróleo, carvão, que são as fontes de energia não-renováveis. Existem outras fontes de energia primárias, tais como: energia solar, eólica, hidráulica.

Os sistemas de energia alternativa ainda se encontram num estágio de desenvolvimento relativamente primitivo. Mas já oferecem fontes de energia potencialmente enormes, sustentáveis e, de alguma forma, sempre à disposição.

Mas grave crise econômica do país inibiu investimento em fontes de energia, renováveis.

Desperdiça-se grande quantidade de energia devido à ineficiência de planejamento e ao funcionamento dos equipamentos usados para converter a energia aos serviços necessários.
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Localização Geográfica

A Grécia está situada no sudeste da Europa, no sul da península balcânica. A Grécia é circundada ao norte pela Bulgária, pela Macedônia e pela Albânia; ao oeste pelo mar Jônico; ao sul pelo mar Mediterrâneo e ao leste pelo mar Egeu. O país alcança aproximadamente em latitude de 35° 00′ N a 42° 00′ N e em longitude de 19° 00′ E a 28° 30′ E. Em conseqüência, possui variação climática considerável, como discutido abaixo.

A Grécia tem uma população de aproximadamente 11 milhões de habitantes, 97% são de origem grega, e apresenta um crescimento de 0,3% ao ano. A taxa de analfabetismo é 2,5% e a renda per capita é US$ 31.382.

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Cinema

O cinema grego é pouco conhecido no Brasil, porém é muito conceituado na Europa. Muitas filmes de sucesso já foram produzidas, como A Viagem dos Comediantes e Paisagem na Neblina. Entretanto, os maiores destaques ficam para os filmes que retratam a cultura, a dança e a música e principalmente, os sentimentos do povo grego. Muitas produções foram rodadas nas paisagens da Grécia.

Os importantes filmes, são especialmente os dirigidos por Costa-Gavras e os filmes de Théo Angelopoulos. Não só os grandes diretores gregos devem ser lembrados mas, também, artistas, como Melina Mercoury, Irene Papas e outros que aturam em filmes conhecidos.


Atrizes

Melina Mercouri- Melina Amalia Mercouri nasceu, em 18 de outubro de 1920, em Atenas e ficou conhecida como Melina Mercouri (Μελίνα Μερκούρη), foi uma atriz e cantora grega.






Irene Pappás -Em grego Ειρήνη Παππά, é uma atriz e cantora grega. Atuou em mais de setenta filmes numa carreira de mais de cinqüenta anos. Seus mais célebres trabalhos foram as películas Zorba, o Grego e Elektra, do diretor Michael Cacoyannis.

Filmes

Zorba, o Grego- Originalmente Αλέξης Ζορμπάς é um filme greco–americano de 1964 baseado no romance homônimo, de Nikos Kazantzakis.
O filme foi dirigido por Michael Cacoyannis e o personagem-título foi interpretado por Anthony Quinn — que não era grego, mas sim irlandês mexicano. O elenco incluiu Alan Bates como um visitante britânico. O tema, "Sirtaki", de Mikis Theodorakis, tornou-se famoso e popular como canção e dança.





Never on Sunday - (Nunca aos domingos), do grego Ποτέ Την Κυριακή, é uma comédia romântica de 1960 dirigido por Jules Dassin. O filme é falado em grego e inglês.

A protagonista Melina Mercouri era casada com o diretor e ganhou o prêmio do Festival de Cannes de melhor atriz por esse trabalho.




Casamento Grego -Filme dirigido por Joel Zwick, em 2002, e que foi grande sucesso de bilheteria em todo o mundo. A atriz principal, Nia Vardalos, foi quem escreveu a história do filme, da mesma forma como já a retratava em teatros amadores. Filha de gregos, criada nos Estados Unidos, Nia procurava mostrar os costumes gregos e o filme tem muito em comum com sua vida real. O sucesso do filme foi tamanho que acabou virando seriado de TV nos Estados Unidos. Muito da cultura grega é mostrado, porém de forma extremamente exagerada. Entretanto fica claro a simplicidade e a deliciosa afetividade da familia grega que depois de muito sofrimento , especialmente do pai da noiva, aceita o "xenos" (estrangeiro) inglês como marido da filha. O filme é uma comédia romântica leve, mas que trouxe à tona os costumes gregos, ainda vividos por muitos, nos anos de hoje.

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Dança, Música e Artesanato

A dança e música grega está atrelada à geografia do país É uma mistura ritmos ocidentais e orientais traduzidos por instrumentos milenares e típicos.
Alguns ritmos se tornaram conhecidos em todo mundo, como o Hassápiko, após a música de Mikis Theodorakis e a interpretação da dança por Antony Quinn no filme "Zorba, o grego".

O Rebétiko, também conhecido como “blues grego” é muito antigo e alguns acreditam ser o precursor do blues americano. O Tsiftetéli é um ritmo que mistura o som de um rock década de 60 com o som da música árabe.

A dança dos sete véus pode ter surgido quando Alexandre, o Grande, trouxe para o Império Helênico sedas da Índia, deixando as mulheres da época impressionadas com a delicadeza e maciez do tecido.

Da Grécia antiga temos a dança do circular de mãos dadas, onde os gregos dançavam em volta de árvores gigantes ou fogueiras fazendo oferendas para homenagear os deuses. Existem dois tipos de danças: As folclóricas e tradicionais originárias das ilhas e das montanhas, são exibidas em dias festivos e de muitas comemorações. As danças foclóricas são inúmeras e tem a característica de sua região de procedência, variando desde a vestimenta utilizada até os instrumentos musicais.

Há ainda as danças boêmias, vindas das prisões. Mais modernas, como o Tsiftetéli, são exibidas quase que diariamente nas boates gregas.






A música grega é uma das mais ricas e tradicionais de todo o mundo. Vários compositores, cantores, cantoras e conjuntos existem na Grécia. Alguns deles considerados dentre melhores compositores europeus, como Theodorakis, Hatzidakis, Vamvakaris, Zabetas e Louizo. Vozes como as de Haris Aleksiu, são reconhecidas mundialmente. Cantores de música grega moderna como Stelios Rokkos, George Alkeos, têm invadido as rádios européias. Entretanto, muito pouco se tem acesso no Brasil. O Buzuki é o instrumento musical mais típico e está presente quase que obrigatoriamente em qualquer ritmo da música grega.


Artesanato

As manifestações artísticas dos gregos é de suma importância para religião e se manifesta de forma acentuada na vida humana.

A mitologia nunca foi deixada de lado pelos artistas gregos. Diversos pontos de artesanatos de barro são encontrados por toda Grécia. E sofrem Influência principalmente do artesanato da Grécia Antiga. Vários monumentos são facilmente encontrados pelas cidades Gregas.

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Idioma, influências e Gírias

A língua grega existe há 3.500 anos, e o indioma falado atualmente preserva muitos elementos de seu antecessor clássico.



Grego moderno é o quinto estado de evolução da Língua Grega, às variedades do Grego falado no presente. Hoje, o Grego é falado, aproximadamente, por 17 milhões de pessoas, principalmente na Grécia, mas também por comunidades minoritárias ou imigrantes e muitos outros países.

O início do período da língua grega conhecida por "Grego Moderno" é atribuído à queda do Império Bizantino. Desde então, a língua permaneceu numa situação de coexistência, com dialetos regionais falados, que existiam conjuntamente com as formas arcaicas escritas. Esta situação durou até ao Século XX com uma versão reconstruída do grego antigo denominada Katharevousa. Atualmente, o Grego Moderno Padrão, uma forma padronizada de Demótico é a língua oficial, tanto da Grécia como de Chipre. o Grego é também uma das Línguas Oficiais da União Europeia.


Hino da Grécia

Se gnoriso apo tin kopsi.
Tou spathiou tin tromeri,
Se gnoriso apo tin kopsi
Pou me via metra tin yi.
Ap' ta kokala vialmeni
Ton Ellinon ta iera,
Ke san prota andriomeni,
Haire, o haire, Eleftheria!

Tradução

Reconheço-te pelo gume
Do teu temível gládio;
Reconheço-te por esse rápido olhar
Com que fitas o horizonte.
Saída das ossadas
Sagradas dos Helenos,
E pujante da tua antiga bravura,
Saúdo-te, saúdo-te, Oh Liberdade.


Gírias

Hevimetallaras: fan de heavy metal.

Esta palavra é o término que se usa para descrever a uma pessoa que pertence a tribu urbana dos heavy metals. É uma boa forma de caracterizar a alguém

Munga: uma duvida ou alguém com aparência de atrair problemas.

Esta palavra se pode usar como um insulto, se pode chamar munga a uma pessoa que é muito egoísta. Também se pode usar a forma mungaki ou munga, de forma afetiva com os amigos ou de forma sarcástica. Munga é masculino e mungissa é feminino.
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História

Atualmente, são relatados vários períodos da história Grega. Começando pela civilização minóica. Pouco se sabe sobre os minóicos, eles eram descendentes de um povo pré-Indo-Europeu. O idioma falado por eles era o Eteocretende, e não tem nenhuma próxima com o grego. Esses povos eram extremamente mercantes. Eles cultuavam o simbolismo. Pelo que se sabe, a queda dessa civilização se deve principalmente à invasão dos micênicos. Assim, inicia-se um novo período, conhecido como micênico ou Idade de Bronze.




É a esse período que refere-se o trabalho de Homero, bem como alguns mitos gregos. Por volta de 1.400 a.C. os micênios estenderam seu controle a Creta, e adotaram uma forma da escrita minóica para que pudessem registrar a primeira variante da língua grega. Outras características da cultura micênica sobreviveram nas tradições religiosas e na literatura grega dos períodos Arcaico e Clássico, estão na Ilíada e na Odisséia.

Logo após a famosa Guerra de Tróia, aquela civilização micênica regrediu à barbaridade. O povo abandonou as cidades e partiu para o campo. A arte da escrita se perdeu. Várias cidades foram saqueadas e a região entrou na Idade das Trevas.

Durante esse período a Grécia viveu um declínio populacional e literário. Os grandes palácios e cidades dos micênicos foram destruídos ou abandonados. Acredita-se que os poemas épicos de Homero contêm um certo montante de tradição preservada oralmente durante o período da Idade das Trevas. A causa desse declínio é a invasão dos Dórios. Para marcar o fim desse período, a civilização grega foi tomada por uma era de renascença que se espalhou pela Grécia. A escrita foi reintroduzida pelos fenícios.

Grécia Antiga foi o período anterior ao Império Romano. Ele abrange desde os primeiros Jogos Olímpicos em 776 a.C. até à morte de Alexandre em 323 a.C.

O período seguinte é o helenismo. Nesse mesmo período houve a formação da pólis, colonização grega, aparecimento do alfabeto fonético, da arte e da literatura além de progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho, do comércio, da indústria e processo de urbanização.

É assim que vários modelos de polis vão se constituindo, e definindo a estrutura interna de cada cidade-estado. Procurando garantir melhores condições de vida, alguns grupos teriam passado a manejar armas e a ter domínio sobre as melhores terras e rebanhos. A colonização grega, está relacionada problemas de posse de terra e dificuldades na agricultura.

Já o Período Clássico estende-se entre 480 a.C. e 359 a.C. e é dominado por Esparta e Atenas. Cada um destas pólis desenvolveu o seu modelo político-social. Vemos também a ascensão do Império Persa. Esse mesmo império adotou política expansionista e conquistou as cidades gregas da costa da Ásia Menor.

Com o fim das Guerras, e o resultado da sua participação nos conflitos, Atenas tornou-se uma cidade poderosa. Esparta e Atenas entram em rivalidade, e cada um delas criou uma aliança política e militar.As relações entre as duas pólis atingem o grau desastroso e entram em guerra.

Nesse período a Grécia prosperou, com o fortalecimento das cidades-Estado, mas foi também o período em que o mundo grego esteve em longas e prolongadas guerras.

Durante o reinado de Filipe II, exército macedónio adotou técnicas militares, que aliadas à diplomacia e à corrupção, permitiu dominar as cidades da Grécia. Em 338 a.C. Filipe e, Alexandre, derrotaramm uma coligação grega, colocando a Grécia continental sob domínio macedónio.

Filipe organiza então a Grécia em uma confederação ele queria conquistar o Império Persa como forma de vingar pela invasão de 480 a.C. Mas ele foi assassinado sendo sucedido pelo seu filho Alexandre que concretizou o objetivo do pai.

Após a morte de Alexandre, começa o período Helenístico, quando os seus generais lutaram entre si pela posse do império. Nenhum dos generais de Alexandre conseguiu reunir o império sob o seu poder. Em vez disso, nasceram vários reinos que seguiriam percursos diferentes. Durante o Helenismo foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia.

Os reinos helenísticos acabaram por ser progressivamente integrados naquilo que tornou-se depois o Império Romano, através da conquista ou por doação. Pérgamo tornou-se, o primeiro aliado dos Romanos na Ásia; quando o rei Átalo III morreu em 133 a.C., o reino foi integrado a Roma

Os romanos dividiram a região em quatro repúblicas menores, a Macedônia se tornou oficialmente uma cidade romana.

O Império Bizantino, sucedeu o Império Romano como o império e reinado dominante do Mar Mediterrâneo. Sob Justiniano I, considerado o último grande imperador romano. Esse acontecimento marcou o início da Idade Média. A nova capital, Constantinopla unia a organização urbana de Roma à arquitetura e arte gregas. Em pouco tempo, a cidade tornou-se uma das mais movimentadas e cosmopolitas cidades de sua época.

O Império Bizantino Grego veio finalmente ao fim nas mãos dos otomanos, em 1453, data considerada como o fim do período bizantino.Quando os otomanos chegaram, duas migrações gregas tiveram lugar. A primeira compreendia a camada intelectual grega, que migrou para a Europa ocidental, influenciando o advento da Renascença. Os otomanos dominaram a Grécia até o início do século XIX. Em 1821 os gregos insurgiram-se, declarando sua independência, apesar de só conseguiram real emancipação em 1829.

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