quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fetichismo

Antigamente, acreditava-se que fantasmas poderiam voltar a morar em alguns objetos que lhe pertenciam quando estavam vivos. A essa crença está atrelado o uso de relíquias modernas. Os povos antigos africanos sempre adoravam os ossos e restos de seus líderes e o esqueleto de santos e de heróis ainda são considerados supersticiosos por muitas pessoas. Ainda nos dias atuais as peregrinações são feitas em homenagens a grandes homens.

As objetos supersticiosos é um resultado de antigos culto dos fetichistas. As relíquias, em algumas religiões, representam uma tentativa de tornar o fetiche moderno, mais diferente do fetiche do selvagem e assim considerá-lo um lugar de dignidade e respeito nos sistemas religiosos.

Alguns dizem ser um ato de paganismo acreditar em fetiches e na magia, mas, nada de errado há em aceitar relíquias e milagres.

As primeiras imagens da África foram feitas para preservar a aparência e a memória dos mortos ilustres; na realidade, eram monumentos. Os ídolos foram outra consequência do fetichismo.

Os povos mais primitivos acreditavam que uma cerimônia de louvor levava o espírito a entrar na imagem; da mesma maneira, quando certos objetos eram abençoados, eles se tornavam amuletos sagrados.



Foi um progresso evolucionário avançar do antigo fetichismo das lascas de unhas do cacique selvagem, para a adoração de uma coleção de cartas, de leis, de lendas, de alegorias, e de mitos, que refletem sabedoria de anos.

A ciência está retirando da vida o elemento do risco. Mas, se os métodos modernos de educação falhar, haverá um volta às crenças na magia primitiva. As superstições ainda perambulam pelas mentes de muitos povos civilizados.

Vários idiomas contêm muitas expressões antigas, palavras que atestam que a os povos desde muito tempo estão ligados à superstição do fetiche, como: enfeitiçado, possuído, inspiração, ingenuidade, êxtase, e pasmo. Alguns acreditam em boa sorte, em mau olhado e em astrologia.

Hoje, a África está no início da sua evolução intelectual. Alguns africanos estão tentando alcançar a luz da verdade e os fatos das descobertas científicas, enquanto a outros acreditam na superstição antiga e em uma magia disfarçada.

1 comentários:

Segundo Ano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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